domingo, abril 30, 2006

A Sondagem Abril 2006

Quem deveria ter ganho o Oscar?

Agradecimentos a todos os que votaram na Sondagem de Abril.

Curtas (20)

No dia 29 de Abril deu á luz um novo blogue. De autoria de Ricardo Formasari chama-se Escrever e ver Cinema.
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1º Artigo do Escrever e Ver Cinema
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Olá a todos, o meu nome é Riccardo Fornasari e sou o responsável deste novo Blog de nome Escrever e Ver Cinema. A partir de hoje este blog irá fazer parte da imensa comunidade da Blogosfera e espero muito sinceramente que este blog comece a fazer parte das visitas regulares, de quem tal como eu, é viciado em cinema.
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Sei que já existem muitos e bons blogs dedicados a sétima arte e por isso tenho a perfeita noção de que não vai ser fácil conquistar lugar por aqui. Mas mesmo assim irei tentar! Sou inexperiente nessas coisas de Blog, mas gosto imenso de fazer, experimentar e mostrar coisas novas. Da minha parte, fica a promessa de que irei tentar sempre ser inovador escrevendo e mostrando tudo o que esta relacionado com a magia do cinema.
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Porquê Escrever e Ver Cinema? Porque são duas das minhas paixões. Se há coisa que eu gosto é mesmo escrever, idealizar histórias e coloca-las no papel. Gosto imenso de criar guiões para filmes, séries ou até mesmo novelas. Pode ser até que um dia apresento em primeira mão uma das minhas criações, porque não?? Neste blog irei aproveitar para escrever, escrever tudo aquilo que me vem na alma mas, sempre com o Cinema como tema principal. Outras das minhas grandes paixões é ver cinema. Sempre que posso (e felizmente são muitas vezes), vou ao cinema. Vou ver o que há de novo e vou divertir-me, ou melhor, vou viajar, porque o cinema tem este poder. O poder de viajar pelo universo e sermos aquilo que quisermos. Assim, para além de escrever irei fazer com que vejam aquilo que eu vejo... trailers dos filmes, posters, imagens, etc.
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Como qualquer blog, para "sobrevivermos" é preciso a colaboração da vossa parte. Por isso, humildemente irei pedir-vos para comentar sempre que possível um artigo novo do blog. Nós agradecemos!Para qualquer sugestão, opinião, crítica, comentário haverá sempre um e-mail disponível. Usem e abusem do e-mail evcine@sapo.pt e enviem-me aquilo que quiserem.
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Espero que gostem deste meu blog e espero ainda mais, que ele venha futuramente a constar na vossa lista de links a visitar com regularidade.
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Vemo-nos por ai?! Então até já...
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Nota do editor: Este post foi retirado e é parte integrante do blog Escrever e ver Cinema.

sábado, abril 29, 2006

Curtas (19)

O Cine Zone anuncia novidades.


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Muitas Novidades!


Bem, eu avisei. E aí está. Muitas novidades a surgir neste blog mas o melhor ainda está para vir.
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1º Agora, para partilhar com vocês as experiências do Cinema, além de mim, temos também o Xplod. Pois é... o Xplod é agora um dos autores deste blog.
2º Portanto, o blog apartir de hoje irá ser actualizado com mais regularidade.
3º Uma das novidades já inseridas é o espaço dedicado á estreia da semana. No lado direito do blog podem ver qual é a nossa escolha para a semana actual.
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Mas como já disse atrás, isto não é tudo. Na próxima semana vão haver mais surpresas. Por isso passem cá mais vezes.
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Nota do editor: Este post foi retirado e é parte integrante do blog Cine Zone.

sexta-feira, abril 28, 2006

Os Cartazes (2)

Pier Paolo Pasolini

Curtas (18)


Eu sou Cinéfilo

Link que se pode revelar de grande utilidade.

O Post (25)

Post: A morte da Cinefilia
Blog de origem: Setaro´s blog
Data do Post: 19-03-2006
Bloguista: André Setaro

"Mudam-se os tempos mudam-se as vontades. "

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A morte da cinefilia


Quando perguntado, em Tiradentes (cidade histórica de Minas Gerais na qual se realizou em janeiro passado uma mostra de cinema), durante o debate da crítica, por que tinha parado de escrever, José Carlos Avellar (que escrevia quase todos os dias no 'Jornal do Brasil' da boa época), respondeu: porque o cinema acabou. A cinefilia não existe mais, disse ele. Ela começou por volta de 1910, com a implantação das salas fixas nas cidades (antes os cinemas eram restritos às feiras, e ambulantes, salvo algumas exceções) e fez uma geração que vai até 1930, considerando que a geração se forma num período de 20 anos. A segunda geração de cinéfilos começa em 1930, e vai até 1950, quando tem início a terceira e última geração. Depois desta, não existe outra. O aparecimento da televisão, de outras formas de laser, do automóvel, a maior liberdade de locomoção, entre outros fatores, determinaram, segundo Avellar, a morte da cinefilia.

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Por cinefilia, ele compreende que o cinema funcionou como a principal fonte de diversão e de laser para uma imensa platéia fiel e habitual. Realmente, os números de salas foram drasticamente reduzidos, e para se ter, por exemplo, a mesma quantidade de casas de espetáculos cinematográficos que se tinha em 1958, seria necessário que Salvador possuísse em torno de 150. A maioria das pessoas ia aos cinemas diariamente. Penso em meus parentes, tios e primos mais velhos, que iam todas as noites às soirées. Quem freqüenta cinema atualmente é o jovem, o adolescente, evidentemente com as exceções de praxe. O adulto dificilmente vai a uma sala de exibição.
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A palestra de José Carlos Avellar - com a qual concordo plenamente e é um assunto que já vinha pensando há tempos - deixou estupefato o público numeroso que se encontrava na platéia. E como se explica a existência de tantos festivais, de sites que se dedicam ao cinema, tanta badalação em cima do Oscar, etc? São manifestações localizadas e pontuais, respondeu Avellar. Não diz respeito ao universo geral das pessoas. Os eventos, por exemplo, são destinados a uma elite, assim como é uma elite que freqüenta os chamados cinemas de arte.
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A dolarização, perversa, também contribuiu. Quando ia à Baixa de Sapateiros, ao Jandaia, ao Aliança, ao Pax, cinemas que passavam programas duplos ou triplos, via o povão nas salas exibidoras. Os ingressos eram baratíssimos.
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É um assunto que pretendo explorar, este da morte da cinefilia. As pessoas, antigamente, liam ávidamente revistas como Cinelandia e Filmelandia, que falavam dos filmes lançados e da vida dos atores. O interesse pelos astros e estrelas foi substituído, hoje, pelas celebridades das novelas da Globo e cantores, etc. Tinha um álbum de figurinhas, Ídolos da Tela, que foi um sucesso, um verdadeiro fenômeno.
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Peter Bogdanovich, crítico renomado americano e também cineasta (Esta pequena é uma parada, A última sessão de cinema, entre outros), conta que Orson Welles lhe disse que o cinema morreu em 1962 e que o opus final foi O homem que matou o facínora (The man who shoot Liberty Valance), de John Ford. Surpreendido com o dito, Welles lhe acalmou, afirmando que a idade de ouro do cinema se localizou entre 1912/1962, sendo, portanto, sua fase áurea, maior do que a da Renascença que, segundo o realizador de ‘Cidadão Kane’, ficou em menos de 40 anos enquanto a do cinema alcançou 50.
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Muita gente fica assombrada quando se diz que o grande cinema morreu. Na verdade, o cinema enquanto cinefilia, conforme analisou bem José Carlos Avellar, e empregando um termo corrente, já era. O que existe, hoje, é uma produção audiovisual relevante, mas localizada em focos isolados, sem a universalidade da cinefilia. O cinema, em sua idade de ouro, atingiu gregos e troianos, ricos, pobres e remediados. Gustavo Dahl, ano passado, no seminário internacional que aqui se realizou, disse que antigamente o cinema era um meio de comunicação de massa, mas, na sociedade contemporânea, é um divertimento de elite. Mas e a profusão de cinemas alternativos, que são chamados, erroneamente, de ‘cinemas de arte’? Apenas ratificam a morte da cinefilia, pois não passam de focos localizados.
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O ir ao cinema hoje, já o disse, aqui, várias vezes, é muito diferente do ir ao cinema de antigamente. Vai-se ao cinema na maldita contemporaneidade como uma etapa do processo de shoppear. Não existe mais uma preparação para ir ao cinema, uma programação explícita ou tácita. Antes, o cinéfilo (que não existe mais) pensava: segunda vou ao Guarany ver Da terra nascem os homens, logo cedo, na primeira sessão, às 14 horas. Atualmente, vai-se, simplesmente, aos shoppings, podendo-se, ou não, pegar um cineminha.
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Nota do editor: Este post foi retirado e é parte integrante do blog Setaro´s blog .

quinta-feira, abril 27, 2006

As Estreias da Semana em Portugal (4)

Estreias

Semana 27 de Abril a 3 de Maio


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Gonn 1000

Cinema Dungeon

Hollywood

Cinema Paraíso

Take 2

Claquete

Fila do Meio


Nota do editor: Novos blogues poderão ser incluídos ao longo da semana.

Curtas (18)

Petição para a continuação de João Bénard da Costa como Presidente da Cinemateca Portuguesa
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To: Presidência da República Portuguesa, Assembleia da República, Governo Português


Exmo. Senhor Presidente da República,
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República,
Exmo. Senhor Primeiro Ministro,
Exma. Senhora Ministra da Cultura,

A Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema é uma instituição pública que tem feito um trabalho de uma competência exemplar no panorama nacional enquanto casa de cultura, tendo-se tornado simultaneamente uma referência consagrada no âmbito das cinematecas internacionais.

O trabalho oferecido pela Cinemateca, através da sua programação – intensa, sistemática e coerente –, do conjunto das suas publicações – de uma solidez e vastidão únicas na divulgação e reflexão teórica sobre o território do cinema, em Portugal –, do arquivo nacional das imagens em movimento que dentro de si soube criar – tão exaustivo quanto possível – e da sua biblioteca – tão vasta, acessível e agradável a quem a consulta –, cumpre assim o seu objectivo primeiro que só pode ser o de tornar viva e permanente, para que seja fértil, a arte e a memória do cinema. Dizemo-lo como portuguesas e portugueses ligados ao cinema que, como fazedores, como espectadores ou como estudiosos, muito se formaram ou continuam a formar e a informar com a obra ímpar que é a Cinemateca Portuguesa.

Desta obra é indissociável a pessoa do Dr. João Bénard da Costa e o seu trabalho incansável, sábio e apaixonado, desde 1980 como sub-director da Cinemateca e, desde 1991, como seu Presidente. O facto, muito raro em Portugal, de ter passado por tantos Governos diferentes dirigindo uma instituição tão importante como a Cinemateca, tendo-lhe conferido, por meio de empenhamento pessoal que soube transmitir a quem nela trabalha com a mesma paixão pelo Cinema, vastíssima cultura e firmeza de carácter, a marcante identidade que nela hoje todos conhecemos e em que nos reconhecemos, atesta ainda a grandeza da obra, a independência e a integridade, qualidades que marcam o exercício do cargo que ocupa.

Recentemente, veio a público a intenção do Ministério da Cultura de não reconduzir o Dr. João Bénard da Costa como Presidente da Cinemateca Portuguesa. Esta intenção, a ser verdadeira, será tão surpreendente e insólita, como exprimirá uma atitude puramente burocrática de quem não pensa política da cultura e se limita a reagir burocraticamente a factos e ao passar do tempo, mandando para a reforma quem perfez 70 anos, e traduz uma total falta de perspectiva do Ministério sobre o aproveitamento das qualidades extraordinárias de certas pessoas para dar, ainda e enquanto possível, continuidade ao trabalho desenvolvido, neste caso, na Cinemateca, o que torna legítimo que se possa temer que a curto prazo se perca o que de extraordinário ali está feito. É que a única justificação dada para esta intenção, prende-se com o facto do actual Presidente da Cinemateca ter atingido a idade de reforma da função pública, encontrando-se já em regime de licença especial e por ser, nas palavras da assessora de imprensa da Sra. Ministra, «orientação» deste Governo que essas licenças só sejam concedidas em situações «muito excepcionais».

Os abaixo-assinados vêm afirmar que, no seu cívico entender, o caso do Dr. João Bénard da Costa é absolutamente excepcional e apelar que essa orientação seja, neste caso e com plena justificação, seguida, permitindo-se a continuidade de uma presença cultural, de um trabalho e de uma intervenção excepcionais e para cultura e fruição de todos seja mantida pelo tempo a que o Dr. João Bénard da Costa ainda tiver vontade e força.


Sincerely,
The Undersigned
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Nota do editor: Para mim Dr. João Bénard da Costa é absolutamente excepcional e já juntei o meu nome á lista.

quarta-feira, abril 26, 2006

Os Cartazes (1)

Rouben Mamoulian

A Reportagem (1)

Os Prémios Lumiére de 2006

Este ano realizou-se a 2ª edição dos Prémios Lumiére, evento que tem por objectivo premiar o que de melhor se faz a nível mundial.

As 13 Categorias a concurso foram:

Melhor Filme
Melhor Realizador
Melhor Actor
Melhor Actriz
Melhor Actor Secundário
Melhor Actriz Secundária
Melhor Argumento
Jovem Promessa Masculina
Jovem Promessa Feminina
Melhor Filme Animado
Melhor Banda Sonora
Melhor Fotografia
Melhor Montagem
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O organizador e mentor do projecto Miguel Lourenço Pereira escreve no seu blogue Hollywood:

"... a nova edição dos Lumiere conta com trinta membros do juri. E esses trinta nomes, não são apenas nomes. Da politica ao jornalismo, da música ao cinema, passando pela sociedade civil, são trinta personalidades altamente apreciadas e respeitadas na blogosfera nacional. Porque os Lumiere agora são mais do que simples prémios de cinema. São também uma forma de aproximar a grande familia dos blogs portugueses, que teima em não viver como uma comunidade. Este primeiro passo pode ser pequeno, mas é feito com determinação e vontade de aproximar pessoas (e blogs), que aparentemente, pouco teriam a ver uns com os outros."

Os 29 blogues que votaram foram:

Troll Urbano

"...cada blog - cada membro do juri - apresenta um top5, por ordem de preferência, em cada uma das treze categorias escolhidas. Ao primeiro de cada lista serão aribuidos cinco pontos, quatro ao segundo, três ao terceiro, dois ao quarto e um ao quinto e último nome. Os vencedores serão os que tiverem mais pontos, sob o ponto de terem sido, pelo menos uma vez, a primeira escolha de um dos membros. No caso de impedimento, os membros poderão apresentar menos de cinco nomes, desde qua apresentem pelo menos um."

Os membros efectuaram a sua votação até 15 de Janeiro e no dia 28 de Janeiro foram publicados os resultados.

Aqui vai encontrar os eleitos.

No próximo ano Blogblogblog vai efectuar uma cobertura completa do acontecimento.

lmarchao

terça-feira, abril 25, 2006

A Coluna por ... Sérgio Lopes do blog Cine-Asia

Evolução do Cinema Asiático

Cantos do Mundo - Asia

Não foi há muito tempo que o cinema asiático era maioritariamente conhecido apenas pelos filmes japoneses do grande Akira Kurosawa ou pelos filmes indianos de Satyajit Ray. No entanto, e a partir, principalmente, da década de 80, assistiu-se a uma grande evolução da sétima arte no continente asiático. Novos realizadores surgiram, como novas ideias e novas abordagens à realização, que tornaram possível a ocidentalização do cinema asiático.
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Em décadas diferente, películas vindas de Hong-Kong, Japão e mais recentemente, Coreia do Sul, Taiwan e Filipinas, são alguns dos países que contribuíram para este desenvolvimento que trata o cinema de uma forma diferente, apelativa e até excitante e que tem chamado a atenção de todo o mundo e em particular do cinema americano que encontrou nos remakes dos filmes asiáticos um novo filão de receitas e uma forma de contornar a gritante falte de originalidade actual.
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O primeiro país, impulsionador do cinema, no continente asiático, foi a China. Aliás neste país o cinema tem cerca de um século! No entanto, e apesar das eras douradas dos anos 30, finais dos anos 40, ou mais recentemente, os anos 80 e meados dos anos 90, a grande repressão vivida e a não permissão por parte do governo da passagem de alguns filmes devido aos conteúdos abordados não serem aceitáveis (censura!), a China foi ultrapassada por outras cinematografias asiáticas. Apesar de tudo, alguns cineastas conseguiram chamar a atenção do mundo em geral através do seu trabalho criativo. O maior exemplo poderá ser Zang Yimou que recentemente atingiu o estrelato mundial com Hero (candidato ao Óscar de melhor filme estrangeiro) ou The House of the Flying Daggers.
Apesar da censura, cerca de 150 a 200 filmes são feitos na China por ano. No entanto, poucos deles saem do território chinês ou conseguem obter resultados aceitáveis face às películas oriundas principalmente de Hong Kong. Assim, para contrariar, de alguma forma, a censura existente no país, os chineses, não tiveram outra alternativa que não fosse a de facilitar as instalações e os meios (estúdios, locais, etc) aos vizinhos de Hong-Kong, que deste modo tiveram a possibilidade de fazer filmes com reduzidos custos. Por outro lado, a China tinha a possibilidade através dos produtores de Hong-Kong a trabalhar em território chinês de divulgar internacionalmente o seu cinema e escapar à censura.
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Hong Kong acabou por lucrar bastante com esta parceria conseguindo desenvolver a sua indústria cinematográfica. Assim, na década de 70, o aparecimento de Bruce Lee e mais tarde de Jackie Chan, tornaram o cinema de Hong-Kong muito lucrativo e internacionalmente conhecido. Este facto, tornou possível o aparecimento de novos cineastas de Hong-Kong, dos quais obviamente se destacam na década de 80, John Woo e Tsui Hark, criadores de filmes de acção inovadores e que mais tarde acabaram por ir parar a Hollywood. Nessa época, Hong-kong vivia um clima de prosperidade e era conhecido como “Hollywood da Ásia”, tal era a produção em massa de películas. No entanto, face à concorrência da indústria americana e dos vizinhos Japão e Coreia do Sul, Hong-Kong tem sofrido um grande declínio, tendo mesmo sido ultrapassado por outras cinematografias.
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Assim, a partir dos anos 90, o Japão que tinha estado pouco produtivo, desde a época dourada dos anos 50 e 60, atingiu um novo pico de criatividade. Novos realizadores surgiram e revolucionaram o cinema Japonês em diversos géneros e com diferentes estilos. A nível da animação (vulgo anime), Hayao Miyazaki criou obras magníficas com Monoke Princess ou Spirtied Away. Takeshi Kitano, criou obras com uma realização muito própria baseando-se na tríade japonesa, tais como Hana-Bi ou Brother ; ou Takashi Miike, característico pela ultra-violência e uso excessivo do gore e do choque (Ichi, the killer, Audition, etc), foram alguns dos principais responsáveis pela aclamação mundial do cinema Japonês. Outros nomes, tais como o cineasta independente Nagisa Oshima (Taboo) ou o pioneiro do cinema de terror oriental Hideo Nakata (Dark Water ou Ringu), contribuíram igualmente para o sucesso e ocidentalização do cinema asiático, particularmente o japonês.


Paralelamente ao boom do cinema japonês, neste inicio do século XXI, nasce uma grande diversidade de propostas oriundas de diferentes países asiáticos. Neste momento, assistimos com grande admiração e satisfação à ascensão do fabuloso cinema coreano. Influenciado pela cultura americana e adapatado à sua própria cultura, tem sido uma surpresa agradável e uma cinematografia a seguir com muita atenção. (Num próximo artigo debruçarei.me com mais detalhe sobre o novo cinema coreano). Por outro lado, Hong-Kong tenta regressar, mas agora com um cinema mais independente, onde se destaca Wong kar-Wai (In the mood for love ou 2046). Outras cinematografias emergentes tais como Taiwan (Crouching Tigger, Hidden Dragon recentemente nomeado para Óscar de Hollywood) ou Filipinas, Indonésia, Índia, Paquistão, etc, estão em franca ascensão o que leva a concluir que podemos esperar muito mais do cinema que é feito do outro lado do mundo. Vamos aguardar para ver…

Sérgio Lopes

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Nota do editor: Será publicado mensalmente um texto de autoria de Sérgio Lopes para o Blogblogblog. Muito obrigado a Sérgio Lopes pela sua colaboração. Este texto também foi publicado nos blogues Hollywood e Cine-Asia.

segunda-feira, abril 24, 2006

As Fotografias (2)

Shirley MacLaine

O Festival (4)

3ª Mostra Internacional de Escolas de Cinema
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26 a 30 de Abril de 2006
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Cinco Post sobre ... (9)

Hostel

Site Oficial

Mulholand Dr.

Olhar Elétrico

Mondo Paura

Cinema Notebook

Cine Sphere

Nota: Não foi feita qualquer selecção (em termos de qualidade intrinseca) para a escolha dos 5 posts desta rubrica. Blog blog blog procura apresentar temas em voga e abrir 5 janelas para a Blogosfera.

domingo, abril 23, 2006

As Fotografias (1)

Alida Valli
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A Rubrica (6)

Rubrica: Realizador da Semana
Blog de origem:
Cine 7
Bloguista: Artur Almeida


Esta rubrica nasceu a 1 de Maio de 2005.
Já foram apresentados 35 realizadores.

1 - Sergio Leone
2 - George Lucas
3 - D.W.Griffth
4 - Jean Vigo
5 - Tim Burton
6 - Quentin Tarantino
7 - Spike Lee
8 - Manuel de Oliveira
9 - Hayao Miyazaki
10 - Billy Wilder
11 - Woody Allen
12 - Charles Chaplin
13 - Andrei Tarkovsky
14 - Nanni Moretti
15 - Pedro Almodóvar
16 - Akira Kurosawa
17 - Abbas Kiarostami
18 - João César Monteiro
19 - Walt Disney
20 - Stephen Frears
21 - Maurice Pialat
22 - Raimi Sam
23 - Elia Kazan
24 - Jim Jarmush
25 - Andrzej Wajda
26 - Wes Craven
27 - Stanley Kubrick
28 - John McTiernan
29 - João Canijo
30 - Frank Capra
31 - Michael Curtiz
32 - Krzysztof Kieslowsky
33 - Joel Coen
34 - Jonathan Demme
35 - Jacques Tati
36 - Clint EastWood


Em seguida pode ver o último post publicado até ao momento datado de 26/02/2006.


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Realizador da Semana: Jacques Tati

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Com uma filmografia nada convencional mas muitíssimo influente, importante e admirada com intensidade, embora desprovida da aceitação das massas, Jacques Tati reservou um fixo lugar no panteão das lendárias figuras cómicas. Perfeccionista absoluto, o francês reinventou a comédia slapstick e é por muitos considerado o maior génio cómico do cinema europeu, celebrizado pelas suas caracterizações cómicas expressas por meio de pantomima.
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Nascido Jacques Tatischeff a 9 de Outubro de 1908 em Yvelines, França, o descendente de aristocracia russa começou a dar nas vistas ao se destacar como jogador profissional de râguebi, carreira que abandonou na sequência de uma lesão. Não demorou muito a que se tornasse imitador, tendo aperfeiçoado os seus talentos pantomímicos em diversas salas de espectáculo. À medida que foi sendo alvo de algum reconhecimento, tentou adquirir fundos para produzir e interpretar filmes cómicos. Conseguiu colaborar como actor em várias obras de diferentes tipos de metragem, tendo-se destacado a sua participação em Sylvie et le Fantôme no papel de um fantasma, pelo qual ganhou alguma notoriedade interna, mas foi a boa aceitação da segunda curta-metragem dirigida por si, L’ École des Facteurs, que proporcionou a adaptação da mesma história para longa-metragem. O resultado saldou-se em Há Festa na Aldeia, onde Tati voltou a encarnar um carteiro que inferniza a vida de uma aldeia rural com as suas tentativas de modernizar a distribuição da correspondência.
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Quatro anos passaram e veio As Férias do Sr. Hulot, introdução do personagem do título que viria a se tornar o seu alter-ego nomeada ao Óscar de Melhor Argumento Original. Seguiu-se o vencedor do Óscar de Melhor Filme Estrangeiro O Meu Tio, onde Hulot debate-se com as dificuldades que trazem a modernidade incipiente. Regressou em grande estilo com aquela que é considerada a sua obra máxima, Playtime – Vida Moderna, um visionário ensaio sobre a vida num mundo pós-industrial ao qual Marguerite Duras apelidou de “o maior filme que se rodou sobre os tempos modernos”. 1971 foi o ano de Sim, Sr. Hulot, o canto de cisne de Hulot, onde este conduz um veículo de recreio de Paris até Amesterdão no seu muito natural estilo cómico e desastroso.
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Ao pensarmos no virtuosismo do humor físico aparecem sempre nomes como Chaplin, Keaton, Marx, Sellers, Carrey. Se Tati não tem a honra, então há que alargar esse pensamento, portanto, é favor descobri-lo.
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® Artur Almeida
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Nota: Este post foi retirado e é parte integrante do blog Cine 7 .

Curtas (17)

O Cool 2 Ra continua em actividade ao contrário do que Blogblogblog noticiou.
Fica o pedido de desculpas a André Batista e a devida correcção.

sábado, abril 22, 2006

Curtas (16)

Alida Valli faleceu hoje em Roma com 84 anos de idade.
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O Post (24)

Post: Porque gosto do Mudo?
Blog de origem:
Cine-Australopitecus
Data do Post: 29-11-2005
Bloguista: Paulo Ferrero



Era uma vez um blogue que não tinha imagens que um dia nos deu a ler sobre o cinema mudo...

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Porque gosto do Mudo?

Há quem se interrogue "por que carga de água este tipo se interessa pelo cinema mudo, quando ninguém quer saber daqueles exageros mímicos, cheios de pó de arroz e sombras nos olhos, e daqueles cenários de cartão para nada, mesmo nada?!". Pois têm toda a razão. Mas a minha razão é tão só esta:
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Devo-o quase em exclusividade à minha Avó materna, que me contava as suas aventuras enquanto menina e moça, no cinema dos Algarves, escapulindo-se para detrás da tela (era a única forma de ver filmes por ser menor de idade), usando um espelho para ler as legendas dos intertítulos. E de como gostava dos dramalhões italianos de Pastrone & Cia., ou das aventuras da Pearl White, em folhetins, que terminavam com ela na iminência de ser atropelada por um comboio, ou caindo de uma ribanceira; enfim, coisas dos anos loucos. Do Sheik de Valentino. Da Negri fazendo de gata das montanhas.
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Mais tarde vi o programinha de Lopes Ribeiro, com aqueles intermináveis sketches de Charlot, Pamplinas, Bucha & Estica, mas também de coisas mais sérias como as coisas de George Pallu, por exemplo. De seguida, o Cine-Clube da RTP2, que nunca mais foi igual (enfim, era o tempo do verdadeiro serviço público, sem necessidade de se auto-propagandear). Mais tarde conheci Lon Chaney, Fairbanks, Valentino, Clarence Brown, Helm, Seaström, Murnau, L'Herbier, Lubitsch, Stroheim, Lang e tantos outros. Conheci-os na Cinemateca, no VHS e nos fora por aí fora. Em livros e fotos. E foi assim que tudo começou e nunca mais há-de parar... Apaixonei-me pela sua plástica, por aquele silêncio que puxa à imaginação, por aquele véu de conto de fadas que tudo envolve, ou quase tudo.
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Nota: Este post foi retirado e é parte integrante do blog Cine-Australopitecus.

Curtas (15)

Cinefilosofia entrou numa fase de reestruturação profunda.

Pode-se ler no post de 21 de Abril:

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Devido a condicionalismos inerentes ao projecto e aos seus editores, o Cinefilosofia vai entrar numa fase de profunda reestruturação. Sendo assim, é de esperar que não sejam colocados novos post(s) ou publicados novos artigos durante uns tempos. Existe também a hipótese do projecto ser encerrado definitivamente. Se for esse caso, agradecemos desde já a todos aqueles que nos apoiaram e contribuíram para levar por diante esta ideia.Até breve...

Luís
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Nota: Este post foi retirado e é parte integrante do blog Cinefilosofia.

As Controvérsias (3)

Blogblogblog decidiu retirar da "Fita" alguns blogues que não estão dentro dos parametros necessários a essa mesma inclusão:

A Magazine: Os posts sobre Cinema são muito, mesmo muito esporádicos.

Big Black Boat: É um blogue de música.

Clarice had a little lamb: Considero que se trata de um site com características de blogue.

Mundo Fantasma: É um blogue de Banda Desenhada.

A Fita - 12 blogues adicionados

Português-Portugal


Scarymovies

180 minutos

Cinema Existencial

Zoom

Cinema Paraíso

Je t´aime moi non plus

Cinema

Núcleo de Programação Cinematográfica

Afílmico

Pepsi e Pipocas

Cinejornal

Festroiablog.com

sexta-feira, abril 21, 2006

Cinco Posts sobre...(8)

Inside Man

Site Oficial

Cinept

Pipoca Rasca

Pasmos Filtrados

Mulholand Dr.

Play it again

Nota: Não foi feita qualquer selecção (em termos de qualidade intrinseca) para a escolha dos 5 posts desta rubrica. Blog blog blog procura apresentar temas em voga e abrir 5 janelas para a Blogosfera.

Curtas (14)

Misato, criadora do Anime-Comic, informa-nos no seu blog que vai colaborar com o Cine-Asia.



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4.16.2006

CINE-ASIA
Fui convidada para colaborar regularmente noutro blog, o Cine-Asia, com críticas a filmes japoneses (eles abrangem todo o cinema asiático, mas vou me limitar a filmes japoneses), com preferência para o anime.Por aqui vou publicar as críticas que forem de filmes em anime ou directamente ligados a anime e/ou manga. A formatação do texto vai ser a do Cine-Asia mas sou capaz de fazer algumas pequenas alterações que fazem mais sentido neste blog.Se fizer crítica a outros filmes, farei apenas um link directo ao artigo.
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Nota: Este post e a imagem foram retirados e são parte integrante do blog Anime-Comic.

quinta-feira, abril 20, 2006

A Coluna por ... Hugo Alves do blog Amarcord

A educação cinéfila – breves notas

È muito comum encontrarmos uma magna disntinguo no mundo cinéfilo. De um lado teríamos o cinema entretenimento, concebido para distrair as massas e, consequentemente, desprovido de grandes conteúdos filosóficos., e, do outro, teríamos o cinema arte, que teria como fito afirmar o cinema como Arte, demonstrando a especificidade da sua linguagem e debatendo/desenvolvendo premissas filosóficas.

Cumpre salientar que sempre tive grandes reservas em aceitar esta distinção. A razão é simples: creio que é própria de uma inteligentsia digna d’ “O Nome da Rosa” de Umberto Eco. Uma inteligentsia que receia a sabedoria dos outros e, como tal, procura refugiar-se num determinado nicho, afirmando a superioridade do “seu” cinema e escarnecendo dos filmes ditos menores.

Enquanto se continuar a remeter certos autores como Bergman, Visconti, Antonioni, Goddard, Truffaut e, entre nós, Manoel de Oliveira para o rótulo de “filmes difíceis”, tal afirmação terá como principal efeito distanciar o grosso da população, matando pela raiz alguma tentativa de interesse por essas obras. Na verdade, tal atitude é – reitere-se – tipicamente medieval (compare-se com o papel da Igreja, que se arvorava defensora e guardiã do conhecimento) e visa defender uma determinada corporação, rectius, palanques de onde se pode dar asas à demonstração da erudição.

De modo a evitar o alheamento e o distanciamento da população e, acima de tudo, para aumentar a exigência do público, é mister chamar quer novos públicos ao cinema quer abrir as portas do dito Cinema Arte à população. Isto equivale a dizer que é imperioso democratizar o cinema in toto.

Para atingir esse objectivo, umas das soluções possíveis passará pela adaptação de grandes obras da literatura portuguesa em filmes. Obviamente, e como não se pode querer dar um salto maior do que a própria perna, tais adaptações teriam de ser, numa fase inicial, “ligeiras” para paulatinamente crescerem em dimensão e profundidade. Afinal de contas, julgo ser consensual que um espectador habituado a ver blockbusters terá sérias dificuldades em ver (e perceber!) Il gattopardo de Luchino Visconti…

Acresce ainda que seria conveniente criar um ciclo de reposições (veja-se o sucesso recente de Sunrise e Il Gattopardo no Nimas). Trata-se de um método de dar a conhecer a obra de grandes cineastas e, simultaneamente, abrir horizontes ao público, mostrando a história do Cinema. Acima de tudo, convém alargar as reposições a outros espaços para além da inefável Cinemateca (que, infelizmente, se confina apenas a Lisboa) e de iniciativas isoladas de algumas salas.

Ora, como o cineclubismo também já parece ter conhecido melhores dias e como a Cinemateca não pode ser transposta para todas as cidades do País, o papel principal terá de ser confiado ao serviço público televisivo. E, com isto, relembro o saudoso O filme da minha vida, programa com o qual me apaixonei pelo cinema. Porque não ter a coragem de convidar figuras públicas para falarem do filme da vida e, acto contínuo, passarem esse filme? Mais ainda, porque não ter a coragem de tomar tal atitude em pleno horário nobre?

Fico-me com estas notas esparsas e desconexas, sublinhando que enquanto vigorar uma feira das vaidades, nunca teremos uma verdadeira indústria cinematográfica. Em bom rigor, este não é um problema meramente português: longe vãos os idos anos 50 e 60 onde, efectivamente, a Europa tinha uma indústria cinematográfica...

Não podemos, pois, concordar com a máxima do Príncipe de Salina quando dizia que é preciso mudar algo para que tudo fique na mesma. Bem pelo contrário, cabe-nos tentar alterar o panorama existente melhorando-o.

Bem vistas as coisas, la vie c’était l’écran, logo, enquanto apaixonados pelo cinema temos de pugnar para que este mereça a posição que merece entre nós, defendendo-o, discutindo-o e, acima de tudo, divulgando-o.

Hugo Alves
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Nota do editor: Será publicado mensalmente um texto de autoria de Hugo Alves para o Blogblogblog. Muito obrigado a Hugo Alves pela sua colaboração.

As Estreias da semana em Portugal (3)

Estreias

Semana de 20 a 26 de Abril

Gonn 1000

Hollywood

Cinema Dungeon

Take 2

O Zombie

Rádio TSF - As Estreias da Semana (Registo AUDIO)

Nota do editor: Novos blogues poderão ser incluídos ao longo da semana.

quarta-feira, abril 19, 2006

O Post (23)

Post: Hollywood 2 anos
Blog de origem:
Hollywood
Data do Post: 14/04/2006
Bloguista: Miguel Lourenço Pereira


Parabéns do Blogblogblog.

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HOLLYWOOD - 2 ANOS
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Há dois anos o arranque oficial do Hollywood foi assim. Hoje, passados que estão oficialmente dois anos, o meu maior orgulho foi ter cumprido a minha promessa.
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Para uma publicação diária, dois anos é muito tempo. São mais de 700 dias consecutivos de trabalho. Nem quero imaginar as horas, minutos e segundos que isso envolveu. Mas durante estes dois anos o Hollywood tornou-se quase num alter-ego meu. E num espaço que todos vocês aprenderam a conhecer. E como quem gosta volta, o Hollywood tornou-se em dois anos no weblog mais visitados em Portugal (estatistica Weblog.PT dão-nos 15 mil visitas diárias...e já foram mais). Não que isso importe muito, até porque todos sabemos que há muitos enganos e spam nestes números. Mas importante foi o núcleo duro que se foi formando. Começou por ser composto pelos restantes bloggers de cinema - a quem saúdo com um abraço e um obrigado pelo apoio de dois anos. Mas depois o passa a palavra funcionou. E hoje o Hollywood é visitado pelo cinéfilo, pelo movie goer como é pelos bloggers.
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Aliás, dois anos depois, é fácil ver que o Hollywood não é só um blog. Desde o primeiro dia que este projecto quis afirmar-se pela diferença. O ritmo diário, o número de secções que foram nascendo, as actividades, os passatempos, as reviews, os projectos. Tudo isto afastou um bocado o Hollywood do habitual formato de weblogs que conhecemos. Sem ser ainda um site, e com as limitações do modelo dos blogs, o Hollywood tornou-se quase num ciber-jornal para quem gosta e quer saber mais sobre cinema. Quem quer ver um filme, lê uma review. Quem quer saber o que se passa, lê as noticias. Quem gosta de outras áreas, consulta as secções semanais. Dois anos depois há um orgulho imenso em olhar para um projecto que nunca teria nascido, não fosse o apoio do J.B. Martins, e constatar que se é uma referência (quase) obrigatória.
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E como hoje é dia de festa, não posso deixar de dar os parabens ao meu novo colaborador, Manuel António Martins, que todos vocês estão a aprender a conhecer e que, acredito, será um nome a ter em atenção nos próximos tempos. É só ir crescendo, como eu fui crescendo, como o Hollywood foi crescendo.
E também a todos os membros da ABCine e todos os votantes dos Lumiere, as duas iniciativas que mais me orgulho de ter organizado nestes dois anos. Estão todos de parabés. E a vocês, leitores diários que me enviam mails com dúvidas, sugestões, pedidos de esclarecimentos. Que visitam, que comentam, que ajudam o Hollywood a crescer. Se não fossem vocês, fossem 15 ou 15 mil, o Hollywood não faria sentido. Também é por isso que faço tudo para que se sintam em casa. Novas secções nascem, outras vão morrendo, a qualidade mantém-se porque é isso que vocês querem. E que vocês merecem.
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E para terminar este post de aniversário, aqui fica a minha prenda.
Em primeiro lugar, tenho de pedir desculpas a todos vocês. Depois do sucesso que foi a dupla cobertura aos Óscares e ao Fantasporto (nem imaginem como foi dificil conciliar tanta coisa) o ritmo do Hollywood abrandou um pouco. É um facto inegável. Nasceram novas secções é certo, mas todos se podem queixar de haver menos noticias, menos reviews ou menos iniciativas como o especial Nouvelle Vague os os 50 Actores do Século. É justo que o digam. A situação não aconteceu porque comecei a trabalhar no jornal PÚBLICO e no suplemento Y. Isso já estava previsto há algum tempo. Nem por ter sido um dos pioneiros do projecto JPR.net, a primeira webrádio da Universidade do Porto.
A razão principal foi outra. Um trabalho que abracei com imensa paixão e dedicação, de uma forma que todos vocês conhecem bem. Um trabalho que vai obrigar o Hollywood a estar fora do ritmo frenético habitual até Junho. Um projecto que vale bem a pena. Os esclarecimentos deixo para o post que se segue, que é uma apresentação informal desse projecto que espero que venha a ser, com a ajuda de todos vocês como sempre, um marco na sua área. Mas de uma coisa fiquem certos. Todo o sucesso desta iniciativa também resulta de vocês. A cineblogosfera está a crescer, e é graças aqueles que a fazem e que a visitam. Eu fui o primeiro a dar o salto, mas acredito que muitos me seguirão. Mas mais não digo, por agora...qualquer dúvida, mantenham-se ligados neste dia de festa!
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obrigado a todos
Miguel Lourenço Pereira
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Nota: Este post foi retirado e é parte integrante do blog Hollywood.

O Festival (3)


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http://www.indielisboa.com/

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O Festival (2)

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